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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Elementares parte 44

Meus amores, que saudades de vocês!!! *-------*
Ultimamente venho estado um pouco distante do mundo da escrita (escola e preguiça, sabe?), mas resolvi postar para deixar um gostinho de 'ainda estou aqui'. Então, espero que alguém ainda me acompanhe e, para aqueles que somente estão de passagem, divirtam-se.

ELEMENTARES


           -Allsin? – Minha voz saiu tão fraca que eu quase não pude ouvi-la. Só sabia que eu tinha dito algo porque saiu de minha boca. Resolvi tentar outra vez. – Allsin? – Ele me encarou. O olhar carregado de expectativa. – Qual, ahn, qualésuahabilidadeespecial? – Soltei rapidamente e esperei que ele tivesse me entendido.
            Assim que compreendeu o que eu havia falado, sua mascara de compaixão caiu e eu conheci um Allsin que eu nunca tinha considerado existir até aquele momento.
            -Mas o que? Depois de tudo o que eu estou fazendo por você, é assim que sou retribuído? – Um toque de raiva fulminante podia ser notado em sua voz, e eu fiquei confusa por não entender o que tinha acarretado aquela súbita mudança de humor.
            -Você quer saber o que eu posso fazer, Hayzinha? – Ele falava com nojo agora, o olhar cravado no meu. – Aguarde e verá, querida!
            De repente eu senti o lado direito do meu rosto queimando e eu percebi, de forma retardada, que ele havia me dado uma tapa. O encarei abobada e vi que ele sorria cinicamente.
            Fiquei sem reação. Era novidade demais para assimilar tão rápido!
            Novamente ele avançou para meu rosto. Dessa vez segurando meu queixo com sua mão esquerda, forçando-me a encará-lo. Seus dedos longos e frios apertavam minha carne, deixando dormente a parte do rosto que tocava. Além de que, provavelmente, estava marcando de vermelho minha pele alva.
            Eu ofegava. O coração acelerado. A adrenalina a mil. Mas a mente parecia não ser capaz de funcionar, estava tudo confuso!
            -Meu poder, Hayley, é roubar o poder dos outros. – Ele disse impaciente, deixando-nos em pé e mantendo-me colada a ele. – É claro que não é eterno! – Exclamou exasperado. – Quando uma pessoa percebe que falta parte da capacidade total do poder dela, eu perco o que adquiri através de um simples toque. Mas, até lá, eu posso reter várias habilidades e usá-las como bem entender, apesar de ser desgastante usar mais de uma ao mesmo tempo.
            -Você faz o que? – Falei embolada, pois ele ainda segurava meu rosto e também estava com dificuldade para respirar.
            Ele suspirou, parecendo cansado. – Sabe, seria muito mais fácil acabar logo com essa enrolação, Hay, mas ainda é cedo demais. – Ele sussurrou em meu ouvido. – Eu ainda pretendo brincar com você e seus amigos tolos! Contudo, por enquanto, eu apenas lhe darei o beneficio da duvida.
            Sorrindo triunfante ele falou: - Por hora durma bem, minha querida. Seu derradeiro fim está mais próximo do que você pode imaginar!
            Com isso ele respirou fundo e, ainda congelada, eu senti uma grande explosão de força acontecer e se espalhar ao meu redor.
            Depois disso tudo ficou escuro, meu corpo pesou mais do que minhas pernas podiam aguentar e eu caí.


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Beijos, beijos e no próximo post teremos o capítulo 4!!! u.u

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Elementares parte 43 =D

Boa noite para todos vocês que ainda não me largaram!! Hahahaha apesar de eu estar muito sumida.... Viu? Falei que não ia deixar ninguém de lado e que apenas seria um pouco, digo, muito mais relapsa.
Vocês viram a abertura das Olimpíadas de Londres hoje? Sensacional, não?! Pois é, fiquei esperando o mês inteiro por isso... ^^'
Enfim, lá vai postagem e eu tenho que continuar a escrever porque a história anda muito parada e daqui a pouco não vou ter mesmo o que postar! D:
Inspiração Venha Até Mim!!!!!!!

ELEMENTARES  

            -Allsin, controle seus pensamentos! – Pedi em um suspiro. Juntando forças para bloquear o fluxo que vinha dele. Trinquei os dentes e tentei ignorar a dor resultante do esforço não rotineiro. – Eu ainda não sou boa o suficiente para dominar a mente de qualquer pessoa.
            Ele me encarou, confuso com minha súbita mudança de conversa. Entretanto seus pensamentos estavam mais baixos, o que indicava que agora eu podia bloqueá-los com eficiência. Eu ainda não me sentia cem por cento renovada, mas, ao menos, ele estava se esforçando para me ajudar.
            Sua expressão passou de galanteador barato par preocupado. Naquela hora eu me perguntei se de alguma forma eu tinha conseguido abalar o frívola do Allsin.
            -Desculpe-me, Hayzinha! Eu perdi o controle. – Ele falou voltando a ter seu habitual jeito de conquistador, mas com um pouco de sinceridade presente também.
            Embolei-me naquele olhar novamente. Depois de um tempo calada meu olhar caiu em seus lábios, que exibiam dentes brancos e um belo sorriso reconfortante, me perguntei se eles receberiam meus lábios da mesma forma que antes. Sorri e aninhei-me em seus braços, minha mente trabalhava para tentar esquecer tudo.
            Por um instante cheguei a pensar em começar uma nova vida, mas cheguei à conclusão de que estava sendo mesquinha. Eu não poderia desistir tão facilmente por causa de um garoto qualquer. Foi apenas um empecilho colocado em meu caminho. Eu ainda tinha meus amigos!
            Ordenei que minha mente parasse. Ela estava descontrolada, como se estivesse sendo controlada por uma outra força.
            Busquei, com os olhos, quem poderia estar fazendo isso. No entanto, além do Allsin e eu e dos meus amigos curiosos que eu havia esquecido, não tinha mais ninguém presente no pátio. E, até onde eu sabia, os poderes de nenhum de nós envolvia o controle da mente. Os mais próximos éramos a Kaitlin e eu – pensei – só que, tirando a ideia absurda de eu usar meu poder contra mim, a Ka não possuía habilidade suficiente para surtir tanta influencia em alguém, mesmo em uma mente confusa feito a minha. E depois, ela precisaria de, no mínimo, ter tido algum contato visual comigo para executar tal façanha. E eu sabia que não tinha a encarado por tempo suficiente para permitir que ela fosse tão longe.
            Comecei a me considerar uma louca paranóica, quando, em um lampejo de lucidez, lembrei que eu não sabia muito bem ao certo qual era o poder do Allsin. Eu não tinha certeza nem com qual elemento ele tinha afinidade!
            Minha mente começou a perguntar desesperada se era possível e eu travei aterrorizada com a menor das expectativas de ele ser capaz de controlar a mente das pessoas. Comecei a suar frio e tudo ficou muito mais confuso quando percebi que já havia alguém com esse poder. Uma das irmãs Chelliwater o tinha. Eu não lembrava qual e não me importei com isso.
            Decidi que estava mais do que na hora de fazer a derradeira pergunta. Afinal seu eu já estava entregue nos braços do meu algoz, qual seria o problema de buscar algum esclarecimento?

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Beijos para aqueles que ficam!! Amo vocês *-------*

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Elementares parte 42 - Para o Jorge!! :3

Ola!! Boa noite para aqueles q estão presentes! E para o chato do Jorge (Lá do Lua Escura)... Vim postar, meus amores,mais um pouco da minha chatice q eu chamo d história. Enfim, desculpem a demora, mas vocês já até conhecem minhas desculpas, sabem que sou lerda e tudo o mais. Entretanto, prometi não largar ninguém para trás! E promessa feita é promessa cumprida! Bora postar!!

ELEMENTARES 


Seu rosto aproximou-se do meu e eu não notei. Era como se uma névoa pairasse ante meus olhos. Eu estava sendo hipnotizada por algo sombrio e desconhecido.
            Passei meus braços por suas costas e puxei seu corpo para mais perto do meu. Ficamos colados a partir desse momento.
            Ele deixou escapar um rizinho de excitação quando, decidida, eu colei nossos lábios. Selando-nos em mais um em meio aos inúmeros beijos que são distribuídos todos os dias mundo afora, seja nesse ou no outro.
            Seu gosto não era adocicado como o da maioria dos garotos. E ele não era desesperado igual a eles. Seu beijo gozava de perfeita calma e tranquilidade. Pode-se dizer que era experiente.
            Um suspiro de minha parte se fez ouvir quando ele apertou seu corpo ao meu. Ele deixou escapar mais um risinho de excitação e fez menção de entrelaçar nossas línguas com mais intensidade, acelerando o beijo.
            Minha mente já havia perdido o controle natural do fluxo de pensamentos. A única parte sã dela gritava em alerta por nós estarmos quase caindo da mureta. Pena que meu corpo não respondia mais ao cérebro. Eles haviam sido desconectados pelo desejo natural do corpo.
            Natural nada! O desejo era inteiramente carnal. Algo desconhecido pulsava dentro de mim perante o toque impetuoso do Allsin. Um sentimento novo e desesperado percorria o meu corpo em busca de uma satisfação que apenas o rapaz à minha frente podia lhe proporcionar.
            Um desejo animal e repleto de luxúria me preenchia. Era como veneno pulsando em minhas veias.
            Com as mãos em seu peito eu o empurrei, fazendo com que nos separássemos. Ele me encarou com um olhar que me questionava o que eu pretendia fazer. Ofegando e entrecortando as palavras falei: - Allsin, - Seu nome saiu de minha boca com certo calor, eu pensei poder ver a palavra dançar em volta dele, como se brincasse comigo e com minha sanidade. Maluca! Eu só podia estar ficando maluca. – nós vamos acabar caindo. – Meu tom de voz era de alarme, eu realmente estava preocupada. Entretanto não era pelo motivo certo.
            -Ora, não seja por isso! – Ele exclamou, enquanto envolvia minha cintura com seus braços e impulsionava o corpo para o lado, atirando o peso para o vão que nos separava do chão e fazendo com que caíssemos na grama nenhum pouco convidativa.
            Incrível, mas não machucou como eu esperava.
            Ele passou as mãos pelo meu cabelo e, bruscamente, puxou minha cabeça para si. Esse menino não perdia tempo! E depois, ele já deveria imaginar qual seria a minha reação.
            Entreguei-me inteiramente às suas caricias. Acho que até esqueci qual era o meu nome.
            Naquele momento não fazia a mínima diferença quem ou o que nós éramos. Apenas o nós dois importava.
            Só que, como de costume, nada realmente acontecia conforme minha mente me informava.
            Eu acreditava estar sozinha. Mas não estava.
            Eu acreditei que o Allsin fosse um rapaz sério. No entanto julguei-o precipitadamente.
            E pior, fui rude com meus amigos!
            Com os meus amigos? Nem eu acreditei quando me dei conta de que estava sendo enganada por alguém que queria me ver longe de todos aqueles que sempre me protegeram e me amaram.
            Como eu pude trair meus amigos? Eu não consigo entender o porquê de tanta tolice da minha parte.
            Bem, melhor esquecer essa parte da história por enquanto, pois contar a surpresa antes da hora acaba com a emoção.
            Enfim, nós estávamos tão entretidos com o beijo, (pelo menos eu estava!) que acabamos por não notar os três corpos que, da varanda, estavam tentando nos observar.
            Eles se escondiam bem, fazendo com que fosse difícil vê-los. Sem contar que eu passava a maior parte do tempo de olhos fechados e concentrada em algo mais importante, julgava eu, que figuras curiosas. Porém não sentir a presença de espírito deles era quase impossível. Somente um bom bloqueio psíquico me impediria de notá-los.
            Logo constatei que os corpos eram a Ninaqua, a Kaitlin e o Deyth. Mas meu cérebro não percebeu a importância deles naquele momento, então eu tratei de esquecê-los, assim como esquecera de mim e dos meus sentimentos.
            Contudo, por obra do destino, não era apenas eles três a nos observar. Bem, tecnicamente, ele não estava bisbilhotando.
            Era cedo e o dia prometia a presença de um sol estonteante. Então não seria surpresa alguma encontrar pessoas caminhando pelo pátio naquela hora. A rota alternativa até o refeitório costumava ser adotada em dias ensolarados.
            Quando senti um olhar pesar sobre mim foi como se parte de minha sanidade houvesse retornado. Com isso separei-me subitamente do Allsin e busquei quem estaria me encarando. Eu imaginei inúmeras possibilidades, mas nenhuma delas me preparou para a expressão de nojo e repulsa que o Ethan lançava para mim enquanto caminhava lentamente pela varanda.
            Em instante algum ele parou de andar, mas certamente ele havia diminuído o ritmo. Assim que nossos olhares se encontraram ambos desviamos o rosto da direção do outro.
            Diante de seu olhar austero senti-me suja e acabei por tentar me afastar do Allsin, que ainda mantinha seus braços em minhas costas. Ele não recuou quando o empurrei, não moveu nenhum músculo sequer, apesar de que, durante os treinamentos corporais, fosse nítido que nossas forças eram equivalentes.
            Eu me perguntava se essa certeza não poderia se mais uma peça que o destino planejava armar para cima de mim.
            -Ei, - Allsin começou a falar de forma suave, trazendo o meu olhar de volta a ele. – você não precisa se preocupar com nada do que esse garoto pensa, Hay. – Seu rosto transmitia doçura e bondade. Mais tarde eu o veria como um potencial ator. – Você não precisa se preocupar com ele. Aliás, por que você não tenta esquecê-lo? – Ele perguntou venenosamente. Em suas palavras o indicio de uma trama complicada se fazia presente, mas eu não tinha a menor ideia do que ele poderia estar tramando.
            Allsin e eu sempre fomos do mesmo nível de treinamento, o avançado. Assim como o Joseph, a Terry, o Omek, o Ethan e as irmãs Chelliwater. Em resumo, todos aqueles que já estudam aqui há um bom tempo. Então isso significava que o nosso nível de conhecimento era o mesmo. Por isso, às vezes, eu sentia certa dificuldade ao tentar ler sua mente, pois ele era páreo duro na arte da defesa mental e acabava por dificultar o uso de minha habilidade especial, já que ela requeria acesso à mente.
            Com todos aqueles do mesmo nível que eu a dificuldade em lê-los era sentida, mas ainda assim eu tinha confiança de que, em breve, teria total controle sobre meu poder. E, graças a isso, ninguém iria refrear meu avanço na mente de outros. É claro que, independente do que eu fosse capaz de fazer, eu evitava ao máximo entrar na cabeça das pessoas, pois me sentia culpada por invadir a privacidade delas por qualquer besteira. Mas se fosse importante eu não teria alternativa senão invadi - lá!
            -Por que a sugestão, Allsin? – Perguntei tentando esconder meus, provavelmente nítidos, sentimentos com relação ao Ethan. Não conseguir entender-lo me afligia, então eu resolvi descobrir o que ele pensava por meio de perguntas. Nada que um bom interrogatório não resolvesse.
            É claro que meu esforço de omitir o que sentia havia sido em vão, pois, com um sorriso bobo brincando em seu rosto, ele disse: - Hayley, você acha mesmo que eu nunca notei o afeto que você tem por ele? Não só eu, mas todos a sua volta. – ‘’Tirando o próprio palerma em si. Que consegue ser lerdo o suficiente para não perceber que tem uma menininha meiga caída a seus pés. ’’ Sua mente gritava para mim. Parecia ser algo incontrolável nele. Acho que era raiva ou algo do gênero. Emoções fortes, não importa quais fossem, costumavam atiçar o que eu gosto de chamar de grito mental. ‘’Como ele consegue?! Só mesmo porque tem um rostinho bonito e um sorriso cativante. Se não fosse por isso...’’ Seus pensamentos eram frios e sarcásticos. Ele não parecia gostar muito do Ethan, mas não era uma sensação recente, desde sempre os dois não se entendiam. Eu esperava um dia descobrir o motivo.

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Bjs e eu prometo que volto!!

sábado, 31 de março de 2012

Elementares parte 41

Oi para todos! Vim postar mais uma das inúmeras partes em que dividi a história, apesar dela só ter uns 3 ou 4 capítulos, por enquanto (é claro!). Emfim, espero que vocês continuem apreciando-a. E saibam que eu não irei parar de escrever tão cedo.

ELEMENTARES



àPov. Hayley

            Nós estávamos conversando como nunca havíamos feito antes. Eu não sabia, mas o Allsin nem era tão desprezível quanto parecia.
            Durante o tempo em que ficamos juntos eu simplesmente senti-me isolada do mundo, esqueci completamente de tudo e de todos. Foi um momento perfeito.
            Mas, como tudo o que é bom dura pouco, em questão de segundos o meu momento feliz foi quebrado quando o Allsin voltou a sua natureza de Don Juan, cheio de segundas intenções.
            Demorou para o meu cérebro processar que o Allsin estava dando todos os típicos sinais de quem ia atacar a presa. Somente mais tarde, sem sua presença estonteante e o encantamento de suas palavras aparentemente despretensiosas, que eu pude perceber o quão tola e ingênua eu fui ao acreditar que ele realmente se importava com o bem – estar de mais alguém sem ser o próprio.
            Naquela hora eu não reparei em nada. Eu não vi nada errado na forma como ele se aproximava de mim, pois seus gestos eram tão graciosos. Não me importei com o fato do seu sorriso me dar calafrios gélidos, ou por ele ser sombrio e perverso. Sua beleza estonteante já bastava para manter-me satisfeita. Eu também não percebi o filamento de veneno que percorria por seus lábios a cada palavra que pronunciava. E pior, não senti nojo de seu toque quando mais deveria. Muito pelo contrario, ansiei por ele.
            -Hayley, - Ele continuava falando enquanto eu mal o ouvia, perdida em toda sua beleza semi-divina. – eu não sei muito bem como te dizer isso, - ele continuou com sua máscara gentil. Na qual eu fui tola em acreditar. – só sei que desde que nos conhecemos venho sentindo que existe uma forte conexão entre nós dois. Talvez seja algo estritamente do campo de batalha, ou então seja algo mais profundo e misterioso como o amor! – Ele disse e seus olhos brilharam.
            Suspirei maravilhada, sem palavras. Deixei que ele segurasse minhas mãos e em momento algum quebramos nosso contato visual.
            Oh, como pude ser tão tola? Se eu soubesse o que me aguardava.
            -Será que você nunca percebeu isso? – Ele tornou a falar quando considerou que eu havia tido tempo suficiente para absorver suas palavras.
            -Allsin, eu... – Tentei argumentar, mas nenhum pensamento era conclusivo.
            Mais tarde eu desejei que voltar no tempo pudesse modificar algo, mas o que foi feito estava feito. Se eu soubesse da verdade naquele momento, teria cuspido sem nenhum pudor em seu doce rosto angelical. Se não fosse tão tola teria espancado ele!

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Beijos apaixonados para vocês!! *----*

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Elementares parte 40

Olá! Gente, sinto muito por ter estado tão relapsa quanto a postagem da história e talz, mas podem ir se acostumando com os longos intervalos entre uma postagem e outra, porque, sinceramente, eles vão acontecer com mais frequência esse ano, já que eu estou para terminar o ensino médio, então tenho que entrar de cara nos estudos, ou seja, terei menos tempo para escrever. Contudo não desanimem jamais! Eu ainda irei postar, pelo menos uma vez por mês tentarei aparecer por aqui. Enfim, ainda estou escrevendo e é isso que importa.

ELEMENTARES  


            -Kaitlin, tudo bem? – Perguntou uma Ninaqua aflita, que passava as mãos em frente ao meu rosto buscando alguma reação.
            -Nina, - falei segurando o braço dela – olhe para o mesmo ponto que eu e me diga que eu enlouqueci. – Supliquei.
            -Bem, se você que, tudo bem. – Ela virou a cabeça até estar na mesma direção que eu e falou incrédula: Acho que nós comemos algo estragado! – Cutucou o Deyth e: - Ei o que você...
            -Não, eu não posso estar vendo isso! – Ele disse espantado e cortando a Nina. – Aqueles dois são mesmo a Hay e o... eu não consigo falar!
            -Mas eu consigo! – Exclamei saindo do transe. – É o Allsin beijando a Hayley.
            -Ou o contrario! – A Nina disse recuperado do susto.
            -Não, é mais provável que a iniciativa tenha sido dele, a Hay é muito mosca morta! – Falei zoando a Hay. Afinal, amigos têm passe livre para brincadeiras idiotas.
            -Hey, não fala assim dela, Kaitlin. – Deyth disse dando um leve tapa no meu braço.
            -Só falei a verdade! –Exclamei. – Pensem, se ela não fosse tão lerda aposto que já estaria namorando o Ethan ou algo do gênero.
            -Mas a culpa não é só dela! – Nina falou, defendendo-a. – O Ethan também é um tapado por não fazer nada.
            -Acho que entendi onde vocês querem chegar. – Deyth falou com uma expressão de entendimento. – Os dois são uns retardados por não notarem o quanto são correspondidos. – Disse revirando os olhos.
            -Sabe, acho que o que eles sempre precisaram foi de um pequeno empurrão dos amigos! – Exclamei maliciosa. – Que tal nós ajudarmos? – Propus.
            -Você pretende nos promover a cupido ou o que? – A Nina perguntou impaciente.
            -O que vocês acham? Cúpido, é claro! – E sorri brincalhona.
            -Kailtin, você precisa de óculos! – Deyth exclamou e, quando o encarei confusa, ele complementou: - O garoto com a Hay é o Allsin. Não é ele que queremos unir.
            -An... – Soltei abobada. – Idiota! – E bati em sua barriga usando as costas da mão. – Nós temos que separar esse dois para, depois, uni - lá ao cara certo. Essa é só a primeira parte do meu plano.
            -Me avisa quando deixar de ser o ‘’seu’’ plano, e então eu vejo se participo. – A Nina disse virando de costas e saindo.
            -Ninaqua Fisher, volta aqui, por favor! – Supliquei chorosa.
            -Larga de ser dramática, Ka. Ela só estava brincando.
            -Ora, eu sabia Deyth. Eu estava fingindo, também!
            -Kaitlin,quando você aprender a atuar me avisa, que vejo se vou acreditar em você. – A Ninaqua tornou a juntar-se a nós.
            -Não importa! – Falei balançando a mão indiferente. – Nós temos que agir, e logo!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Elementares parte 39

Oi meus amores!! Voltei! Já tem um tempo, mas como estava com preguiça de postar algo, só resolvi dar as caras hoje. Enfim, vamo que vamo, que hoje tem mais elementares.

ELEMENTARES 

            -Ah, oi... – Falei sem graça.
            -Sabe, você não tem nenhum direito de falar assim com a Nina! – Ele disse furioso, vindo em minha direção. – Geralmente a história é o contrário, Kaitlin. Não é só porque ela ignorou sua ajuda, e fez isso por estar sensível, que você pode dar um sermão nela.
            -Mas eu... – Tentei, em vão, me explicar, pois fui interrompida pelo Deyth.
            -Primeiro eu tenho que terminar! – Ele ordenou, apontando o dedo para meu rosto. – Quando está tudo bem entre você e o Andrew, a senhorita ignora a todos. Mas quando vocês brigam, você corre para nosso ombrinho e nós te esnobamos você reclama. Certo? Pois é... agora que uma amiga sua, que sempre esteve ao seu lado, parece triste, você não consegue ser minimamente compreensiva com ela e já sai logo dando patada. Como assim?! Será possível que você não aprendeu nada com tudo o que nós te falamos em outros momentos?! – Ele cuspia as palavras em mim, como se tentasse se livrar de uma raiva que há muito tempo esteve resguardada.
            -Chega de discussão! – A Nina exclamou, se enfiando entre o Deyth e eu, que estávamos frente a frente prestes a nos atracar. – Vocês não percebem que esse tipo de atitude somente destrói a amizade de vocês? Até onde eu sei nós somos grandes amigos.
            -Eu só estava tentando te ajudar, Ninaqua! – Deyth disse emburrado, cruzando seus braços sobre o peito e fazendo uma careta engraçada. O que fez com que eu levantasse o canto de meus lábios, formando um sorriso tímido.
            -Eu agradeço a sua ajuda, mas lembre-se que eu sei me defender sozinha. – Ela respondeu abraçando-o – Ei, não fique emburrado, você sabe que eu te amo! – Continuou depois que eles se soltaram, agora com sei típico sorriso bobo no rosto.
            -Hunf – Deyth bufou, dando-se por vencido. – Eu bem que tentei, mas é impossível ter raiva de você. Muito menos deixar de amá-la!
            -Ai que lindo, adoro reconciliações! – Falei piscando os olhos. Apesar de me sentir um pouco excluída, eu não queria estragar a felicidade deles.
            -Ninguém te chamou para a conversa, Kaitlin! E quem disse que você está perdoada?
            -Deyth! – Nina exclamou, dando uma cotovelada nele e lançando um olhar repreensivo. – A gente também te ama, Ka. Você sabe disso.  – Ela falou em um tom cansado. – Só que o Deyth é muito temperamental e tem dificuldade de se expressar devidamente. Mas você já conhece a peça!
            -É verdade, - Revirei os olhos – até parece que eu não conheço vocês dois! – Joguei meus braços por cima do ombro de cada um e comecei a arrastá-los em direção ao ponto de encontro matinal de todos, o refeitório. Ou como o Deyth gosta de dizer: salão de refeições. Ele fala que é mais bonito, por mim tanto faz.
            -Nós vamos comer na mesa com todos ou vocês preferem ao ar livre?
-E isso faz diferença?! – Perguntou uma Nina bem mais feliz que a de poucos instantes atrás. – Contanto que eu tenha a companhia de meus amigos – ela nos envolveu com os braços – não tem porque me preocupar!
-Bom, - Dei uma pausa estratégica só para dar um suspense. Quando os dois pararam e me encararam com um olhar indagador, eu sorri e continuei – Restou você decidir Deyth! – Apontei o dedo para ele, enquanto ele revirava os olhos com uma expressão de quem não via a mínima graça no meu showzinho. A Ninaqua parecia se divertir tanto quanto eu com toda a cena.
-Vocês duas não têm a menor graça. – Ele falou intercalando olhadelas entre nós. – Mas como eu estou de bom humor hoje, eu dou um desconto para vocês.
-Bom humor?! Nem parece! – A Nina sussurrou para mim, me fazendo rir baixinho. O Deyth olhou para trás curioso, mas como nós fingimos que nada estava acontecendo ele se voltou para frente.
O Deyth ia andando na frente, pensando no que faríamos, enquanto nós duas ficamos um pouco para trás, nos movendo devagar e apreciando a linda paisagem que o campus de nossa escola oferecia.
Estávamos passando por um amplo corredor que, em qualquer canto que se olhasse, era possível ver alguma peça de decoração de épocas e estilos diferente. E, por mais estranho que possa parecer, o conjunto da obra era lindo, tudo ali combinava perfeitamente. Como se aqueles objetos tivessem sido feitos sob medida para estarem juntos, para se completarem.
Entretanto nada se comparava com o que estava por vir.
Do corredor fechado em que andávamos antes nós viramos a esquerda em uma esquina que tinha uma armadura enferrujada que parecia protegê-la, e fomos parar na varanda principal do prédio, que dava para o portão de entrada do Campus (que tinha uma extensa escada de mármore à sua frente). Essa varanda também levava ao corredor principal do prédio, por onde todos entram sempre que vem para cá. Além disso, ela também é a única parte da construção que circunda todo o prédio ininterruptamente, pois fica no térreo.
Ao chegar na varanda a claridade foi tanta que nós tivemos que parar e piscar os olhos diversas vezes até que eles se adaptassem.
Depois que nos acostumamos, olhamos para o céu e, ao ver como o dia estava belo, ficou claro para os três onde nós iríamos tomar o café da manhã.
-Aqui parece perfeito para mim! – Deyth falou triunfante. – O que vocês acham, madames?! – Perguntou com um sorriso galanteador e, segurando nossas mãos, nos puxou para o gramado verde.
-Aprovado! – Exclamamos em uníssono eu e a Nina.
Jogamos-nos no chão e, deitados, ficamos mudos por um bom tempo, apenas absorvendo toda a energia positiva que a mãe-natureza emanava. Principalmente o Deyth, que parecia extasiado com o contato com o elemento com o qual tinha afinidade.
-Gente, eu sei que isto aqui está ótimo, mas caso vocês tenham se esquecido nosso objetivo era comer, pois daqui a pouco nós temos aula. – A Nina disse sentando-se e nos trazendo de volta a realidade ao lembrar do que nos esperava pelo resto do dia.
-É verdade. – Suspirei tristonha. – Já imaginava que esse momento mágico fosse chegar ao fim em alguma hora. Vem Deyth! – Exclamei ao ver que só faltava ele se levantar agora que eu e a Nina estávamos de pé.
-Nem pensar! Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira. Eu faço parte da terra, meninas, assim como... – Nós o interrompemos, sabendo o que ele ia falar.
-Assim como ela faz parte de mim! Conhecemos essa história...
-E eu estou farta desse argumento! Vamos logo! – Como ele nem se mexeu, eu o segurei pelos braços e a Nina as pernas e nós começamos a arrastá-lo até a comida.
            -Meninas me soltem! – Ele se debatia furiosamente e gritava.
            Eu e a Nina nos entreolhamos e, como se uma tivesse lido a mente da outra, nós o soltamos ao mesmo tempo e ele caiu no chão. Mas ele não se machucou, a grama amorteceu a queda. E depois, o Deyth tinha afinidade com a terra, então jamais seria ferido por ela, a não ser que alguém quisesse. Como, por exemplo, em uma luta.
            -Acho que vocês esqueceram a delicadeza na cama. – Ele reclamou espanando a poeira, alguns grãos de terra e plantas da roupa e dos cabelos.
            -Para de reclamar, Deyth! Você nem chegou a se machucar. Não precisa ser tão ranzinza. – A Nina falou enquanto ajeitava o cabelo que ficara bagunçado por causa do vento.
            -Não sei o que fiz no passado, mas deve ter sido algo horrível para agora eu ser punido tendo que aturar vocês. – O Deyth tornou a reclamar, soando como uma criança mimada.
            -Se for para te ouvir reclamar o dia inteiro, eu prefiro ficar longe de... – Parei de falar, pois a cena que vi quando encarei o Deyth me deixou totalmente surpresa. Realmente, eu estava impressionada com o que estava acontecendo no gramado bem embaixo do meu nariz. Abri a boca feito uma idiota e congelei.

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Beijão para todos!
Ah, tamo quase no cap. 4 *--*

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Elementares parte 38

Olá, boa noite para todos! Provavelmente essa será minha última postagem por alguns dias, pois essa semana viajo como já havia dito. E vim aqui para agradá-los com mais uma postagem! Prometo que assim que der posto algo, e enquanto eu tiver criatividade, garanto que não os largarei.


ELEMENTARES 

àPov. Kaitlin

-Ninaqua Fisher, sabe a quanto tempo estou parada aqui, lhe esperando?! – Gritei, quando a silhueta da minha amiga despontou virando o corredor mo qual eu me encontrava.
-Não reclama não, Ka! – Vociferou a Nina – Vim o mais rápido que pude. Esqueceu eu estava em aula? O professor Matthew não queria me deixar sair mais cedo de forma alguma.
-Ih... que milagre, a senhorita reclamando do professor querido! – Disse, fazendo espanto fingido. – Até onde eu sei você ama química, ainda mais porque é o seu mentor que lhe ensina essa matéria.
-Kaitlin cala a boca! Esqueceu que a senhorita bajula os professores bem mais do que eu e Al juntas?!
-O que você está insinuando?
-Que você é uma puxa-saco, óbvio! – Quando a Nina disse isso eu devo ter feito uma careta tristonha horrenda, porque, logo em seguida, ela veio me abraçar dizendo? –Não faz essa cara triste Ka, você sabe que te amo e que só faço essas coisas porque adoro te irritar!
-Também te amo, amore! – Respondi, dando-lhe um braço de urso.
-É... eu sei disso!– Cantarolou a Nina, jogando seus cabelos para o alto e andando toda rebolativa.
-Convencida – Eu disse, empurrando-a com a bunda. – Vamos parar de enrolar e ir logo encontrar o...
-Deyth Lex’would! – Gritamos em coro e começamos a rir.
Estávamos correndo afobadas pelo corredor, em direção ao nosso ponto de encontro, quando me lembrei de algo importante,
-Nina, você pegou a Stephanny? – O bichinho de estimação da Lana, ou o grande amor do Deyth.
-Aquela aranha asquerosa?! – Balancei a cabeça afirmativamente – Claro que não! – Ela exclamou rindo.
-Se ele te escutasse falando isso, te atacava sem dó nem piedade. – Falei alertando-a do perigo de soltar algo negativo sobre a Stephanny caso o Deyth estivesse perto.
-Não mesmo, ele me ama! – Ela disse sorrindo, toda convencida. – De qualquer forma, aposto que ele já foi atrás da aranha.
-Concordo... hey, será que ele vai ficar feliz com a nossa surpresa? – Perguntei, um pouco insegura quanto a guardar segredos do Deyth. Ele consegue ser um incômodo quando fica irritado.
-Isso importa?! O importante é ele se assustar conosco. Ele achou mesmo que ia conseguir esconder de nós que estava voltando? Pena que ele esqueceu do nosso amigo vidente!
-Vidente?!  O nosso amigo vidente é ele, retardada! – Exclamei, rindo da Ninaqua. - Às vezes você lesa demais, Nina.
-Ih, então ele já até deve saber que nós estamos indo vê-lo. – Ela falou, ficando emburrada. – Que droga! É por isso que eu não gosto de videntes, eles sempre estragam as surpresas.
-Cuidado com o que você fala, Nina! Lembre-se de que Deyth é vidente e pode muito bem ter visto essa cena acontecer. – A alertei, mesmo que só de brincadeira.
-Nem vem, Ka. – Ela falou despreocupada e balançando as mãos, com unhas pintadas de seu usual verde brilhante. - Ele até pode ser vidente, mas não é nenhum sabe-tudo. Afinal, ele é tão comum quanto nós.
-O que já é grande coisa se você levar em consideração nossos poderes. – Claro que entendi o que ela quis dizer, mas é sempre divertido poder ressaltar que ninguém aqui é ‘’normal’’. Quando ela estava prestes a me explicar sua fala, eu a interrompi e continuei com minha linha de pensamento. – Eu entendi, Poseidon! – Exclamei com um sorriso travesso no rosto, pois sei o quanto ela odeia esse apelido. – Ele é humano assim como nós. E, como a vida é efêmera, não há como nós aprendermos tudo, principalmente porque a cada dia aprende-se algo novo. Querendo, ou não!
-...Bem, mudando de assunto radicalmente, e voltando para nossa antiga conversa. – A Nina falou passado alguns instantes sem que ninguém se manifestasse. – Como, me diz, como nós sabemos que o Deyth volta hoje? – Ela perguntou confusa.
            -Ninaqua Fisher, onde você anda com a cabeça? Posso saber?! – Gritei dramaticamente. – Ele nos contou da última vez que ligou! Não lembra?
            -Ah! – Foi tudo o que ela disse. E eu não continuei, pois estava dando tempo para que pensasse. Logo após vasculhar suas lembranças ela, por fim, disse: - Eu lembrei sim!
            -Finalmente hein! Achei que você estivesse ficando tão lesada quanto a Hay. – Exclamei brincalhona e dando um abraço amigável nela.
            -É que eu tenho andado meio aérea. – Ao falar isso seus olhos verde-mar perderam o usual brilho e ela fez um muxoxo tristonho.
            -Nina, não fica assim!  - E abracei-a de novo, só que mais apertado. – Você brigou com o Riley outra vez? – Perguntei cautelosa.
            -Não foi nada demais, Ka. Mas é que essas brigas estão cada vez mais constantes, e isso me irrita.
            -Por que vocês não sentam e conversam?! É melhor para os dois resolver esse problema o quanto antes.
            -Deixa pra lá, Ka. Não é sobre isso que quero pensar agora.
            -mas... – Comecei, mas fui cortada pela Nina.
            -Sem ‘’mas’’, Kaitlin! Já disse que, por hora, quero esquecer esse assunto. Então, por favor, não fala sem que eu tenha mudado de opinião. – Palavras ferem mais do que pensamos. Pior é que nós nem notamos o quanto ferimos alguém!
            -Eu só estava tentando te ajudar. Mas tudo bem, se você não quer minha ajuda eu calo a boca. Só que depois que você e o Riley terminarem, nem pense em vir chorar no meu ombro. – Falei furiosa, mas me arrependendo logo em seguida.
            -Desse jeito ela só vai ficar pior! – Exclamou um garoto que apareceu correndo do nada e abraçou a Nina. Quando a soltou e virou o rosto para mim, eu pude reconhecê-lo. – Oi Kaitlin! – Um Deyth enfurecido me cumprimentou.

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Beijão meus lindos*-----*

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Elementares parte 37 *-*

Olá!! Voltei, gente. E sobrevivi a virada de ano! Que venha 2012!!! hsausahuah Enfim, como vocês foram de ano novo? Bem eu espero. Postando aqui rapidinho... Hoje tive um surto de criatividade e escrevi umas três páginas na velocidade máxima, o que é uma raridade para mim. Ah, Jorge, essa parte é o seu personagem quem narra.

ELEMENTARES 

àPov. Deyth

Jamais pensei que um dia fosse sentir isso, mas eu realmente estou com saudades da escola. Não de ter aulas, é claro, e sim dos meus amigos. Em especial das duas garotas que eu mais amo nesse mundo, e no outro também, Ninaqua e Kaitlin. Minhas duas melhores amigas desde...bem, desde sempre! Acho que quando nascemos nos conhecemos na maternidade e foi amizade à primeira vista. Viajei agora, eu sei! Essa ideia é absurda, porque cada um de nós nasceu em um lugar distinto. A Nina tem uma história muito louca sobre o dia em que nasceu, mas, basicamente, sabe-se que foi lá pros lados do Monte Olimpo, ou seja, na Grécia; enquanto a Ka é de um país tropical, o que nota-se com facilidade graças a sua exuberante pele morena (ela adora quando a elogio!), mais especificamente do Brasil; já eu tenho como país natal o maravilhoso Canadá, que, sim, eu amo de paixão! Quanto à língua que cada um fala, isso não é problema, pois aqui na escola existe uma espécie de dispositivo desconhecido que traduz tudo o que cada um fala para a língua compreendida por aquele com que está a se conversar. Bem... é o que dizem por aí!
Ah, também dificulta a ideia de nascimento em conjunto o fato de que nossas idades são diferentes. Ambos temos 17 anos, é verdade, mas cada um nasceu em um mês diferente, a Kaitlin é de maio, 19 se não me engano, (sou péssimo com datas...) a Ninaqua é de setembro, dia 17, e eu sou de outubro, 10 de outubro se alguém tá interessado em me dar presentes.
A verdade é que eu estava louco para voltar à escola e reencontrar meus dois amores! E é por isso que eu estava quase matando meus pais. Se não fosse por eles e as malditas férias em família, que me impediram totalmente de manter qualquer tipo de comunicação com o meu mundinho feliz, eu até estaria de boa com eles. Mas, cara, não é só porque os meus pais não conseguem aceitar os meus poderes, eu domino a terra e tenho visões do futuro, que eles podem aparecer do nada e me seqüestrarem para passar algum tempo com eles. Não quero nem imaginar em quanta matéria importante eu perdi graças aos meus pais. Eles se esquecem de que tudo aqui é diferente, o que inclui a rotina letiva, sabe, tem férias nesse meio.
Mas nem adianta tentar argumentar com esse par de loucos. Tudo tem sempre que ser do jeito deles, e esse é o problema! Nem para me ouvirem quando eu disse que estava em meio às aulas... Sempre foram assim. Nunca deram a mínima a ninguém, apenas para o que eles queriam. Nem meus professores conseguiram impedi-los, meus pais disseram que se eu não fosse liberado eles iriam retirar a permissão que eu continuasse a estudar na Elementares(?). Fez-se uma conferência na hora e eu disse que viajaria com eles na condição de poder voltar pra cá. E lá fui eu pro meu terrível pesadelo familiar! Ainda não acredito que sobrevivi e estou de volta. Mal posso esperar para rever as meninas e é por isso mesmo que eu estou largando as malas em quarto e correndo em direção ao dormitório feminino. Espero que elas estejam lá!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Elementares parte 36

Olá meus amores! Provavelmente essa vai ser a última postagem do ano, então estou aproveitando para desejar a todos um feliz ano novo!! E um feliz natal atrasado também vem a calhar... ^^' Enfim, tudo de bom para vocês e que tudo decerto nesse ano que está chegando.Ah, nem tinha notado, mas o blog já tem 1 aninho!! Fez lá pro dia 16 desse mês, mas eu esqueci de comentar... E acabei de notar que o último post que eu fiz foi exatamente no dia 16!! hsaushauhsu Coincidência?! Não... é o destino mesmo!

ELEMENTARES



àPov. Allsin

-Não, não! Espera, ainda tenho perguntas a fazer! – Gritei, estendendo, em vão, os braços em direção aquela mística figura que aos poucos ia sumindo em meio a toda a luz que, de repente, surgiu no vácuo escuro em quem nos encontrávamos e parecia consumi-la cada vez mais rápido.
Acordei de meu sonho atordoado. Percebi que ainda estava me remexendo, os braços estendidos para frente em busca de algo invisível. A luminosidade do sol, vinda da janela, perturbava meus olhos recém-abertos. Quem foi o idiota que largou a cortina aberta?! Já sei de onde saiu àquela luz ofuscante de meu sonho. Um sonho muito bizarro pra falar a verdade... O pior é que não me lembro muito bem dele, apenas do final e da estranha mulher que tentava me falar algo importante.
-Allsin, cara, tudo bem? Aconteceu algo grave para você estar tremendo? – Perguntou o Omek em tom preocupado, entrando em meu campo de visão ao colocar sua cabeça para fora da cama, que fica na parte de cima do beliche em que dormimos. – Foi mal se te acordei, é que te ouvi gritar agora a pouco... você parecia assustado. – Ele disse, apressado em se explicar ao notar o semblante de confusão, misturado com surpresa, estampado em mim.
-Não, tudo bem, eu já estava acordado. Po, cara, eu gritei?! – ele balançou a cabeça afirmativamente. – Tenso!’-‘ Eu tive um pesadelo, só isso... atordoante, mas não foi nada demais!
-Para você gritar daquele jeito e tremelicar todo, o sonho não foi nada demais de forma alguma! Eu te conheço Allsin, vai fala o que houve. – Ele disse tentando ser compreensivo. Acontece que eu nunca gostei dessas coisas melosas, é muito sentimentalismo pro meu gosto. Sem falar que o Omek não me conhece, mesmo sendo meu amigo. Para todos os efeitos eu sou um eterno mistério!
-Ih, sai pra lá Omek! – Exclamei, levantando-me da cama – Se você quer carinho corre atrás da Lana que é sua namorada e pode muito bem lhe dar isso. – Peguei meu inseparável sobretudo preto, tirei a roupa de dormir, coloquei uma calça jeans surrada, uma camisa preta qualquer e um tênis all star preto (dã) de caveiras. Por último joguei por cima o sobretudo e sai do quarto, deixando para trás um Omek adormecido que resolveu ficar quieto quando viu que eu não estava afim de conversar.
Resolvi caminhar e tomar um pouco de ar, para ver se conseguia clarear meus pensamentos. Aquele estranho sonho ainda rodava em minha mente, confundindo-me totalmente. Eu não queria acreditar, mas algo nele me incitava a crer que havia alguma mensagem a ser transpassada por aquela entidade mística brilhante.
Caminhava lentamente e observando tudo a minha volta. Não estava com a mínima pressa, aquele momento era só meu. As paredes em estilo arcaico com intrincados desenhos em relevo na suas colunas de madeira pareciam esta se fechando ao meu redor, aquilo estava começando a me sufocar. Realmente, eu precisava de ar fresco!
Deixei minha calma de lado e comecei a me mover mais rapidamente em direção aos jardins. O dia mal havia começado e eu já estava atordoado, louco para que ele terminasse logo e eu pudesse voltar para minha cama, na esperança de que os acontecimentos da noite anterior pudessem ser suprimidos pelos do dia que virá.
Ao chegar ao jardim eu, incrivelmente, estava ofegando, o que indica que realmente eu estava um pouco alterado, pois nunca havia precisado correr para chegar até aqui fora. Parei um pouco e resolvi inspirar o ar puro da natureza pra ver se refrescava a cabeça.
Não sei porque, mas sempre admirei os trabalhos da natureza. Não só da parte do ar, que é o meu elemento, mas dos outros elementos também, principalmente a água.
Eu estava olhando para o céu e observando o sol, quando, ao voltar meu olhar para baixo, vi algo se mover do outro lado do pátio. Como não pude identificar quem ou o que era, resolvi me esgueirar até bem próximo de tal figura enigmática. Ao chegar mais perto pude notar que se tratava de uma garota ruiva, que eu imaginei ser a Hayley, pois não tem nenhuma outra ruiva que me venha à cabeça e que more aqui.
Ela não me viu chegando, é claro, eu sei ser bem discreto quando quero. Aproximei-me de mansinho por trás dela e... não fiz nada demais está bem! Apenas chamei-lhe o nome suavemente – Terra chamando Hayley O’Neil! – Ela parou, estática, e logo depois se virou, rápida e curiosa.
-Am... – Ela resmungou – Ah! Oi Allsin! Não percebi você chegando.
-Esse era meu objetivo, chegar de mansinho. Vai que eu conseguisse ver algo interessante! S2 – Falei malicioso, enquanto sentava-me ao lado dela, tornando a observar o sol. – Sabe, é uma ótima sensação observar o nascer do sol. A natureza é muito bela!
-Eu estava pensando nisso antes de você chegar. – Ela disse pensativa, enquanto eu tentava segurar sua mão. Que foi? A esperança é a última que morre! – Ih, nem vem Allsin! Quantas vezes tenho que te falar não? – Ela exclamou, sorrindo e recuperando um pouco de sua felicidade, que tem estado perdida nos últimos dias.
-Quanto mais você me nega, mais eu gamo!- Respondi fazendo aquele típico biquinho que seduz todas.^^
-Já te falaram que você fica muito fofo com essa cara?! – Ela perguntou rindo de mim e fazendo um biquinho também, bem... tentando fazer um.
-Sabe... pior que não! – Exclamei, aproximando-me dela na mureta. As mulheres me confundem. Eu não sei se ela está sendo legal comigo porque está mais sensível do que de costume, ou se tem pena de mim, ou... sei lá! Vai que ela simpatiza comigo.*-*
Foi então que eu me dei conta do porque da Hay estar sozinha no pátio a essa hora da manhã. Ela veio com a mesma intenção que eu, tomar um pouco de ar fresco e tentar clarear os pensamentos. No entanto imaginei que ela não estava aqui porque teve um sonho igual ao meu, comecei a me indagar o motivo de sua fuga matutina. Tão logo comecei, pude compreender o que se passava, ela estava aqui pelo mesmo motivo de ontem ter chorado tanto e por ter desmaiado também.
Por isso que, sério, eu resolvi lhe perguntar o que estava acontecendo. – Hayley, posso saber por que você fugiu de todos aqueles que tentaram te ajudar quando você mais precisava? – Eu perguntei, segurando suas mãos com força e enlaçando minhas pernas em sua cintura para que ela não tivesse como fugir.
-Allsin, como você sabia que eu precisava de ajuda?! – Ela perguntou um pouco chocada com o meu conhecimento sobre tal assunto. Será que essa menina não lembra que eu estava em meio aos amigos dela no grupinho?! To começando a me sentir insignificante. Tudo bem que eu só apareci no final de toda a confusão, mas noticia igual a essa se espalha num piscar de olhos. Ainda mais quando certos poderes servem como uma arma de comunicação em massa. – Você estava lá no dormitório quando apareci chorando. – Ela afirmou, logo após pensar um pouco sobre os acontecimentos do dia anterior, e acabou por me impedindo de falar... Só porque eu ia reclamar com ela ¬¬’
-Que bom que você se lembrou Hay. Achei que não tinha me notado... D: - Reclamei com um semblante triste.
-Você?! Difícil não notar. Chama muita atenção, sabe... muito espalhafatoso. – Ela disse rindo e me abraçando com ternura, como se pedisse desculpas. Agora me confundi mais ainda...Quando eu dou em cima ninguém me dá atenção! E agora isso... Uma moça está sendo carinhosa comigo só porque estou na minha. Só pode ser um sinal indicando que devo mudar de estilo e...
Ah, quer saber?! Vou continuar sendo arroz que é muito mais divertido! xD
-Como se a senhorita também não fosse! – Retruquei – Ainda mais com esses cabelos cor de fogo.
-Ah, e você com...esquece! – Ela até tentou contra-argumentar, mas não teve sucesso. Deve ter sido meu charme! – Você é muito estranho Allsin! As vezes chama atenção demais, em outros momentos sua presença passa despercebida. Um incógnita, mas é um mistério que pretendo desvendar. – Ela disse em tom maroto, com o rosto virado para o pátio, mas ainda assim observando-me de soslaio.
-Seu eu fosse você não me daria ao trabalho... – Comentei, fechando os olhos e sentindo o sol nascente esquentar minha pele.
Não sei porque certas pessoas insistem em descobrir o passado de outras. Ora, se eu não conto é porque não quero que ninguém conheça a minha história, certo? Mas, pensando bem, até que pode ser divertido ludibriar a ruivinha e ver até onde ela chega. Só por mera curiosidade.
Depois desse pensamento retomei a conversa e voltei a falar.
-Talvez você se assuste com meus mais obscuros segredos. – Disse, desta vez olhando em seus olhos e com os lábios levantados em meu mais belo sorriso de escárnio.
-Isso é um desafio?! Não tem problema o que posso descobrir, já estou acostumada com detalhes sórdidos. O passado não me surpreende mais! – Ela exclamou, transpassando confiança ao olhar diretamente em meus olhos, como se buscasse descobrir algo escondido neles.
Geralmente eu não costumo brincar assim e vou direto ao meu objetivo... Mentira! Eu adoro brincar com a comida. (6’ Enfim, se ela quer um desafio, então ela o terá. Resta saber se a ruivinha é forte o suficiente para me agüentar. De qualquer forma, que a diversão comece!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Elementares parte35

Hoje vou postar o terceiro capítulo!!! AE!!\o/ Podem gritar 'Finalmente!!' hsuahusahaus Enfim, eu tenho demorado cada vez mais para postar, mas isso não significa que eu parei. Na verdade está mais para a minha lerdeza natural entrando em ação! ^^' Gente, eu só estou escrevendo devagar mesmo...

ELEMENTARES
ààCapítulo 3    ^^  

àPov. Hayley

Às vezes eu acho que deveria dominar a terra, ao invés do fogo, afinal me identifico tanto com a natureza. Sei lá, o contato com a terra faz com que eu me sinta tão leve, tão pura...o cheiro doce das flores me encanta... e a coloração das nuvens quando o sol bate nelas?! Magnífica! *-*
Somente uma sensação como esta para me deixar tão próxima da terra após toda essa confusão com o Ethan. Mesmo estando abalada farei o certo e seguirei em frente. Bem, se não foi, é porque não era pra ser! Sim foi bem clichê o que acabei de dizer, mas fazer o que? É o que eu sinto! ^^’
Na verdade, penso que todos nós temos um pouco de afinidade com os elementos, mesmo que seja inconsciente. Mas, é claro, tem sempre um que nos atrai mais, como pra mim é o fogo.
Só que, de uns tempos para cá, eu tenho me sentido mais próxima da terra, como se ela estivesse tentando transpassar algo pra mim, como uma informação codificada.(viaja aqui! ^^’) Será que todo mundo tem isso, um momento de mais aproximação com outro elemento? Deve ser interessante! Sabe...sempre tive vontade de voar livremente, sem fazer uso de rituais enjoados. Ter afinidade com o ar viria a calhar.
Era bem cedo e eu estava no pátio da escola, mais especificamente sentada na mureta da varanda, observando o nascer do sol. As nuvens lá no alto assumiam um tom alaranjado enquanto o sol, com toda a sua pose imponente, aparecia. As montanhas a minha volta começavam a ser banhadas pelos luminosos raios solares, fazendo com que sua vegetação se destacasse mais, brilhando com os restos do orvalho da noite anterior.
A mãe natureza é incrível! Quem mais conseguiria unir tanta beleza em uma simples paisagem? Não sei. Mas uma coisa posso lhe afirmar, não importa onde, na Terra ou aqui, a natureza impressiona a todos!
-Terra chamando Hayley O’Neil! – Exclamou alguém atrás de mim. Era uma voz masculina, percebi, mas não consegui identificar de imediato a quem pertencia. Quem estava ali e como não notei sua presença?
-Am... – Virei-me curiosa para descobrir quem era – Ah! Oi Allsin! Não percebi você chegando.
-Esse era meu objetivo, chegar de mansinho. Vai que eu conseguisse ver algo interessante! S2 – Ele falou, enquanto se sentava ao meu lado na mureta e olhava para o sol. – Sabe, é uma ótima sensação observar o nascer do sol. A natureza é muito bela! – Parece que ele leu minha mente, tirando que esse poder é meu. Se bem que em matéria de Allsin não se sabe muito bem ao certo qual é o seu poder.
-Eu estava pensando nisso pouco antes de você chegar. – Falei, enquanto ele tentava pegar minha mão, que eu puxei de imediato. Esse garoto não se cansa? – Ih, nem vem Allsin! Quantas vezes tenho que te falar não?
-Quanto mais você me nega mais eu gamo! – Ele respondeu fazendo biquinho.
-Já te falaram que você fica muito fofo com essa cara?! – Perguntei fazendo graça com o Allsin e fazendo um biquinho também.
-Sabe...pior que não! – Ele exclamou aproximando-se de mim na mureta – Hayley, - continuou, agora sério e olhando em meus tristes olhos azuis – posso saber por que você fugiu de todos aqueles que tentaram te ajudar quando você mais precisava? – Ele perguntou, segurando minhas mãos com força e envolvendo minha cintura com suas pernas para que eu não tivesse como fugir.
-Allsin como você sabia que eu precisava de ajuda?!- Perguntei, chocada em perceber que ele sabia de tanta coisa. Foi quando ele estava prestes a responder que me lembrei que ele era uma das pessoas que me ajudou, digo, tentou ajudar quando apareci chorando desesperada no dormitório. Acho... eram tantas pessoas que nem sei mais direito quem estava lá. – Você estava lá no dormitório quando apareci chorando. – Afirmei, respondendo a minha pergunta e impedindo-o de falar. Acho que ele apareceu depois que a Val expulsou os meninos... isso aí! Lembrei!!
-Que bom que você se lembrou, Hay. Achei que não tivesse me notado... D:
-Você?! Difícil não te notar. Chama muita atenção, sabe... muito espalhafatoso.
-Como se a senhorita também não fosse! – Ele disse – Ainda mais com esses cabelos cor de fogo. – Continuou, agora mexendo em meus cabelos.
-Ah, e você com... esquece! Você é muito estranho Allsin! – exclamei – Às vezes chama atenção demais, em outros momentos sua presença passa despercebida por todos. Um incógnito, isso que você é, mas é um mistério que pretendo desvendar.
-Se eu fosse você não me daria ao trabalho... – Ele falou como quem não quer nada. – Talvez você se assuste com meus mais obscuros segredos! – Um brilho ameaçador passou rapidamente por seus olhos e sua boca elevava-se formando um sorriso de deboche.
-Isso é um desafio?! – perguntei – Não tem problema o que posso descobrir, já estou acostumada com segredos sórdidos. O passado não me surpreende mais! – Disse confiante, encarando seus olhos verde-água para dar ênfase à minha frase, aumentar o poder e segurança que tentava transpassar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Elementares parte 34!! *--*

Oie pessoal!! Tudo bem com vocês?! No próximo post começa o 3º capítulo...finally Oo Desculpem-me pela demora, mas acho que já tá virando costume. sahushuahhsau Enfim, meu aniversário foi sexta passada, então feliz aniversário para mim!!! Bem forever alone aqui... :3

ELEMENTARES

àPov. Nayon

-Valeu Nayon!
-Ei...Hay... – (porta batendo com a maior força) É, legal, a Val fechou a porta na minha cara sem nem me dar tempo de falar com a Hayley. Cara, ela tava chorando muito! E quanto mais ajuda se tem nessas horas melhor! Não sei pra que tanta vergonha.
-Ih Nayon, ficou todo bolado porque foi enxotado pelas meninas. Fica assim não cara. Do jeito que a ciência ta avançada você pode ficar igual a elas rapidinho e sem muitos riscos!
-Muito engraçado Zandron... ¬¬’ Mas que eu saiba o viadinho da turma é você.
-Ei pessoal, guardem o amor de vocês para si e se peguem mais tarde em um motel ou algo do gênero. Mas, por favor, parem de se declararem subliminarmente na minha frente que eu já to ficando enjoado.
-Enjoado nada Riley, você ta é excitado com todo o amor rolando solto aqui. E nem venha discordar de mim, porque dá pra ver de longe! – Há...A cara do Riley de ‘’fui pego no flagra’’ foi tudo! Ele até olhou pra baixo só para dar uma conferida.
-Aham Allsin...Pera, pra começo de conversa, se você sabe como estão as coisas por aqui – é o Riley apontou pra baixo – é porque olhou. Caramba, realmente eu nunca iria desconfiar de você, do Nayon sim, mas eu sempre acreditei firmemente que você fosse...
-Riley larga de ser babaca! Já te disse que sou hetero. Quem viu foi o Omek que resolveu comentar, dando uma de gay, em um momento de recaída!
-Há, há, há...Muito engraçado Allsin. Eu tenho namorada, esqueceu?
-Isso não quer dizer nada. Tem muito homem que...
-Será que vocês podem parar com essa discussão idiota e chegar à óbvia conclusão de que tudo isso não passa de uma brincadeira idiota feita por amigos idiotas?!?!? – Acho que exagerei no ‘’idiota’’, mas tudo bem, a culpa não é minha se, aparentemente, só eu estou preocupado com a Hayley!
-Ih Nayon, se acalma cara. Soltar a franga não vai mudar o rumo da conversa! Muito pelo contrário...
-Omek, não pera, todos vocês podem me zoar o quanto quiserem, vocês sabem que eu me conheço bem o suficiente para não ligar pra essas coisas. Mas será que dá pra vocês fazerem isso outra hora? Porque agora eu quero saber de invadir o dormitório das garotas, sem sacanagem Allsin, e ajudar a minha amiga!
-Auhn...Nayon a fada super amiga de todos vai ao resgate de mais uma donzela em perigo. *-*
-Zandron cala a boca agora ou acabo com a tua raça!
-Uhhh...To morrendo de medinho ^^ - Dessa vez ele passou dos limites. Ta pedindo pra morrer!
-Omek segura o Nayon antes que ele quebre alguém! Zandron para de falar merda, senão eu mesmo vou dar um jeito de te calar. – Bem na hora que eu ia quebrar a cara do Zandron o Riley tinha que dar uma de sensato e dar um basta em tudo?!
-Depois que todos se acalmaram, nós passamos um tempo calados pensando no que falar, até que o silêncio foi quebrado pelo Allsin que exclamou: - Sabe, eu acho que toda essa preocupação do Nayon é pretexto pra ele dar uma de bom moço e dar uns pegas em uma das meninas! – Pelo visto o pessoal tirou o dia pra me encher. ¬¬’
-Allsin vem cá... – Assim que ele se aproximou eu pus uma de minhas mãos em seu ombro, segurando-o, e levantei a outra para poder socá-lo. Quando ele percebeu o que estava para ocorrer gritou:
-Caralho, eu não vou apanhar de novo não. Muito menos de um homem!
Ta já sei, exagerei! Mas todo mundo perde a cabeça uma hora ou outra.
Nós começamos a brigar loucamente e nenhum de nossos amigos conseguia diminuir toda aquela confusão.
Bem, eu até pretendia parar com toda aquela briga, só que na hora que eu comecei a tentar falar com o Allsin alguém se enfiou no meio de nós dois gritando:
-Meninos, parem com essa briga tola! Vocês não percebem o quão estúpidos estão sendo? – Na hora não consegui identificar quem era, só que era uma menina. Depois eu percebi que era a Kaitlin e que, talvez e só talvez, eu tenha batido nela por acidente. Merda!
-Caralho!! Quem me deu um soco?! Vai me pagar!!! – Gritou a Ka enfurecida. MEDO!!
-Calma Ka, foi um acidente. Juro! – Disse tentando acalmá-la
-Foi você Nayon?! Não acredito que agora cê resolveu bater em mulher...
-Kaitlin não viaja! Eu não bato em mulheres e você sabe disso. Tava brigando com o Allsin bem na hora que você apareceu, por isso que cê apanhou. – Expliquei.
-E vocês dois resolveram brigar bem na hora que a gente precisa da ajuda de vocês...¬¬’
-Como assim?! O que houve de tão grave pra vocês, ó meninas tão poderosas, precisarem de nossa ajuda?! – Zombou o Omek.
-Para de brincadeira Omek que o assunto é sério. A Hay acabou de desmaiar! Eu e as meninas estávamos a levá-la para enfermaria quando eu encontrei o Nayon e o Allsin brigando e resolvi tentar apartar a briga, já que nenhum de vocês, meninos, teve coragem, ou audácia, para separá-los. Mas, deixando vocês e seus conflitos internos de lado, que tal se nós fossemos a enfermaria prestar ajuda a Hay?
-Ah claro, por que não? Trégua Allsin? – Perguntei, erguendo a mão para que o Allsin pudesse apertá-la em sinal de rendimento, ou desculpas, sei lá.
-Bem, se é pela Hay eu aceito. Mas saiba que essa briga ainda não acabou!
-Allsin, cara, me desculpe, mas eu não quero brigar com mais ninguém. Vamos deixar essa confusão de lado? Violência não nos leva a nada!
-Por hoje eu deixo a briga pra lá. Só me responda algo; se violência não leva a nada, como você disse, por que nós temos treinamento, por que nos ensinam a lutar?! Não é uma forma de agressão? – Aaaaah... Agora ele deu um nó na minha cabeça! O que o Allsin disse afinal?!
-Não cara, é por autodefesa. É diferente... Acho – Disse a Ka, parecendo estar tão confusa quanto eu.
-Allsin, para de tentar confundir a gente e se mexe logo que nós temos que ir atrás da Hay, seu estranho! Vem Omek, não fica parado ai não no meio do corredor que nem um dois de paus!

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Bjão amores!!*---*

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Elementares parte 33!!

Olá para todos!!! Vim postar rapidinho e explanar que finalmente acabou a minha semana de provas!! \o> Agora só faltam alguns testes e passar de ano. O que é muito simples!! shauhsushuah Pelo menos quando se tem dois pontos extra de trabalho ^^'

ELEMENTARES



àPov Ninaqua

-Aleluia irmãos! Agora batemos palmas... *clack,clack,clack*
-Valeu pela força, Val. ¬¬’ – Disse lançando um olhar dumal a Val.
-Aaaah! Vô falar u.u
-Andaaa! – Ai, por que todo mundo aqui gosta de gritar?! Meu ouvido não aguenta mais...
-Depois que a Val me deixou sozinha eu fui andando para o dormitório, então, não sei porque, deu um silêncio mortal no corredor e fiquei ouvindo sussurros.
-Agora a Hay ouve vozes O.O Que medonho!
-Não, Nina...não...
-Sei lá, ué?
-Okay... Continuando... Eu fui seguindo os sussurros...
-JOGOS MORTAIS! – Só dá maluco aqui! Caraca...¬¬’ Tinha ser a Val
-Xiu, porra!
-Ai.... Eu vi o Ethan e a Terry conversando, mas pelo que eu ouvi não tinha nada demais... Só que eles tavam quase se agarrando e ficaram um bom tempo se olhando, sendo que a Terry estava contra a parede e o Ethan – Ela parou de falar e seus olhos começaram a se encher de lágrimas, mas, refreando-as, retornou a falar – na frente dela...
-A Terry fez isso!? Mas ela sabe que você gosta dele?!
-Por isso que eu fiquei mais triste, ela sabe disso e nem se quer se deu ao trabalho de correr atrás dele escondida! Pelo menos assim EU não saberia... ¬¬’
Eu vi como que a Hay tava pra baixo, ela estava tão desanimada contando que eu achei que ela ia cair milhares de vezes, tanto que coloquei umas almofadas perto dela.
-Mas também... fui tão lerda para falar o que sinto por ele, o que eu ia fazer...? – Ela finalmente caiu no chão, mas a Al tava perto e segurou a cabeça dela, impedindo-a de se machucar feio.
-CARALHO, CHAMA OS GAROTOS! ELA DESMAIOU! VAMOS LEVAR ELA PARA A ENFERMARIA! – Nunca vi a Al falar uma frase iniciada com palavrão, ainda mais sendo alto! O.o
Enquanto levávamos a Hay a enfermaria, passamos pelos meninos no corredor, e parecia que eles estavam brigando, e pior, pelo visto meu irmão estava no meio... Ele que é sempre tão calmo. O que será que houve? Bem, não pude parar para pensar no assunto, muito menos para apartar a briga, pois estava ajudando a carregar a Hay, então passei direto sem dar muita importância a eles. Seja lá o que fosse mais tarde eu saberia o que era. Em contrapartida a minha atitude a Ka resolveu se misturar aos meninos para tentar dar um jeito neles e disse que mais tarde nos via na enfermaria. Ela ficou preocupada com os rapazes, e aposto que estava querendo contar que a Hay havia desmaiado. Bem...tanto faz...
Quando passamos pelos garotos o Riley e o Zandron resolveram se juntar a nós, alegando que a discussão dos meninos era por besteira e que eles não iam conseguir separá-los mesmo. Assim mais dois se juntaram a nossa equipe de amparo a Hayley! *-*
-Meninas, meninos, crianças vocês não podem entrar aqui. Quando a amiga de vocês melhorar eu avisarei para vocês. Agora ela precisa de descanso.
-Eh, tia! O que houve com ela? Entrou em coma, depressão profunda, ou só desmaiou?
-Zandron, seu retardado! Cala a boca, você só fala merda!
-Eu só quero saber o que houve Lana!
-Xiu...Vocês estão em uma enfermaria. Se não ficarem quietos mandarei vocês para a diretoria, agora vão!
-Sim, senhora Puff! – Dissemos todos juntos.
Agora é só esperar a Hay melhorar e eu talvez, sei lá, leve umas flores... não sei. Mas é melhor eu ir dormir, que logo o sol já deve estar nascendo. Não acredito que toda essa embolação da Hay levou a noite inteira... ¬¬’

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Malz gente, esse foi curtinho '-'
Outro dia posto mais! Prometo!! Beijitos*---*