segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Elementares parte 38

Olá, boa noite para todos! Provavelmente essa será minha última postagem por alguns dias, pois essa semana viajo como já havia dito. E vim aqui para agradá-los com mais uma postagem! Prometo que assim que der posto algo, e enquanto eu tiver criatividade, garanto que não os largarei.


ELEMENTARES 

àPov. Kaitlin

-Ninaqua Fisher, sabe a quanto tempo estou parada aqui, lhe esperando?! – Gritei, quando a silhueta da minha amiga despontou virando o corredor mo qual eu me encontrava.
-Não reclama não, Ka! – Vociferou a Nina – Vim o mais rápido que pude. Esqueceu eu estava em aula? O professor Matthew não queria me deixar sair mais cedo de forma alguma.
-Ih... que milagre, a senhorita reclamando do professor querido! – Disse, fazendo espanto fingido. – Até onde eu sei você ama química, ainda mais porque é o seu mentor que lhe ensina essa matéria.
-Kaitlin cala a boca! Esqueceu que a senhorita bajula os professores bem mais do que eu e Al juntas?!
-O que você está insinuando?
-Que você é uma puxa-saco, óbvio! – Quando a Nina disse isso eu devo ter feito uma careta tristonha horrenda, porque, logo em seguida, ela veio me abraçar dizendo? –Não faz essa cara triste Ka, você sabe que te amo e que só faço essas coisas porque adoro te irritar!
-Também te amo, amore! – Respondi, dando-lhe um braço de urso.
-É... eu sei disso!– Cantarolou a Nina, jogando seus cabelos para o alto e andando toda rebolativa.
-Convencida – Eu disse, empurrando-a com a bunda. – Vamos parar de enrolar e ir logo encontrar o...
-Deyth Lex’would! – Gritamos em coro e começamos a rir.
Estávamos correndo afobadas pelo corredor, em direção ao nosso ponto de encontro, quando me lembrei de algo importante,
-Nina, você pegou a Stephanny? – O bichinho de estimação da Lana, ou o grande amor do Deyth.
-Aquela aranha asquerosa?! – Balancei a cabeça afirmativamente – Claro que não! – Ela exclamou rindo.
-Se ele te escutasse falando isso, te atacava sem dó nem piedade. – Falei alertando-a do perigo de soltar algo negativo sobre a Stephanny caso o Deyth estivesse perto.
-Não mesmo, ele me ama! – Ela disse sorrindo, toda convencida. – De qualquer forma, aposto que ele já foi atrás da aranha.
-Concordo... hey, será que ele vai ficar feliz com a nossa surpresa? – Perguntei, um pouco insegura quanto a guardar segredos do Deyth. Ele consegue ser um incômodo quando fica irritado.
-Isso importa?! O importante é ele se assustar conosco. Ele achou mesmo que ia conseguir esconder de nós que estava voltando? Pena que ele esqueceu do nosso amigo vidente!
-Vidente?!  O nosso amigo vidente é ele, retardada! – Exclamei, rindo da Ninaqua. - Às vezes você lesa demais, Nina.
-Ih, então ele já até deve saber que nós estamos indo vê-lo. – Ela falou, ficando emburrada. – Que droga! É por isso que eu não gosto de videntes, eles sempre estragam as surpresas.
-Cuidado com o que você fala, Nina! Lembre-se de que Deyth é vidente e pode muito bem ter visto essa cena acontecer. – A alertei, mesmo que só de brincadeira.
-Nem vem, Ka. – Ela falou despreocupada e balançando as mãos, com unhas pintadas de seu usual verde brilhante. - Ele até pode ser vidente, mas não é nenhum sabe-tudo. Afinal, ele é tão comum quanto nós.
-O que já é grande coisa se você levar em consideração nossos poderes. – Claro que entendi o que ela quis dizer, mas é sempre divertido poder ressaltar que ninguém aqui é ‘’normal’’. Quando ela estava prestes a me explicar sua fala, eu a interrompi e continuei com minha linha de pensamento. – Eu entendi, Poseidon! – Exclamei com um sorriso travesso no rosto, pois sei o quanto ela odeia esse apelido. – Ele é humano assim como nós. E, como a vida é efêmera, não há como nós aprendermos tudo, principalmente porque a cada dia aprende-se algo novo. Querendo, ou não!
-...Bem, mudando de assunto radicalmente, e voltando para nossa antiga conversa. – A Nina falou passado alguns instantes sem que ninguém se manifestasse. – Como, me diz, como nós sabemos que o Deyth volta hoje? – Ela perguntou confusa.
            -Ninaqua Fisher, onde você anda com a cabeça? Posso saber?! – Gritei dramaticamente. – Ele nos contou da última vez que ligou! Não lembra?
            -Ah! – Foi tudo o que ela disse. E eu não continuei, pois estava dando tempo para que pensasse. Logo após vasculhar suas lembranças ela, por fim, disse: - Eu lembrei sim!
            -Finalmente hein! Achei que você estivesse ficando tão lesada quanto a Hay. – Exclamei brincalhona e dando um abraço amigável nela.
            -É que eu tenho andado meio aérea. – Ao falar isso seus olhos verde-mar perderam o usual brilho e ela fez um muxoxo tristonho.
            -Nina, não fica assim!  - E abracei-a de novo, só que mais apertado. – Você brigou com o Riley outra vez? – Perguntei cautelosa.
            -Não foi nada demais, Ka. Mas é que essas brigas estão cada vez mais constantes, e isso me irrita.
            -Por que vocês não sentam e conversam?! É melhor para os dois resolver esse problema o quanto antes.
            -Deixa pra lá, Ka. Não é sobre isso que quero pensar agora.
            -mas... – Comecei, mas fui cortada pela Nina.
            -Sem ‘’mas’’, Kaitlin! Já disse que, por hora, quero esquecer esse assunto. Então, por favor, não fala sem que eu tenha mudado de opinião. – Palavras ferem mais do que pensamos. Pior é que nós nem notamos o quanto ferimos alguém!
            -Eu só estava tentando te ajudar. Mas tudo bem, se você não quer minha ajuda eu calo a boca. Só que depois que você e o Riley terminarem, nem pense em vir chorar no meu ombro. – Falei furiosa, mas me arrependendo logo em seguida.
            -Desse jeito ela só vai ficar pior! – Exclamou um garoto que apareceu correndo do nada e abraçou a Nina. Quando a soltou e virou o rosto para mim, eu pude reconhecê-lo. – Oi Kaitlin! – Um Deyth enfurecido me cumprimentou.

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Beijão meus lindos*-----*

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