terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Elementares parte 40

Olá! Gente, sinto muito por ter estado tão relapsa quanto a postagem da história e talz, mas podem ir se acostumando com os longos intervalos entre uma postagem e outra, porque, sinceramente, eles vão acontecer com mais frequência esse ano, já que eu estou para terminar o ensino médio, então tenho que entrar de cara nos estudos, ou seja, terei menos tempo para escrever. Contudo não desanimem jamais! Eu ainda irei postar, pelo menos uma vez por mês tentarei aparecer por aqui. Enfim, ainda estou escrevendo e é isso que importa.

ELEMENTARES  


            -Kaitlin, tudo bem? – Perguntou uma Ninaqua aflita, que passava as mãos em frente ao meu rosto buscando alguma reação.
            -Nina, - falei segurando o braço dela – olhe para o mesmo ponto que eu e me diga que eu enlouqueci. – Supliquei.
            -Bem, se você que, tudo bem. – Ela virou a cabeça até estar na mesma direção que eu e falou incrédula: Acho que nós comemos algo estragado! – Cutucou o Deyth e: - Ei o que você...
            -Não, eu não posso estar vendo isso! – Ele disse espantado e cortando a Nina. – Aqueles dois são mesmo a Hay e o... eu não consigo falar!
            -Mas eu consigo! – Exclamei saindo do transe. – É o Allsin beijando a Hayley.
            -Ou o contrario! – A Nina disse recuperado do susto.
            -Não, é mais provável que a iniciativa tenha sido dele, a Hay é muito mosca morta! – Falei zoando a Hay. Afinal, amigos têm passe livre para brincadeiras idiotas.
            -Hey, não fala assim dela, Kaitlin. – Deyth disse dando um leve tapa no meu braço.
            -Só falei a verdade! –Exclamei. – Pensem, se ela não fosse tão lerda aposto que já estaria namorando o Ethan ou algo do gênero.
            -Mas a culpa não é só dela! – Nina falou, defendendo-a. – O Ethan também é um tapado por não fazer nada.
            -Acho que entendi onde vocês querem chegar. – Deyth falou com uma expressão de entendimento. – Os dois são uns retardados por não notarem o quanto são correspondidos. – Disse revirando os olhos.
            -Sabe, acho que o que eles sempre precisaram foi de um pequeno empurrão dos amigos! – Exclamei maliciosa. – Que tal nós ajudarmos? – Propus.
            -Você pretende nos promover a cupido ou o que? – A Nina perguntou impaciente.
            -O que vocês acham? Cúpido, é claro! – E sorri brincalhona.
            -Kailtin, você precisa de óculos! – Deyth exclamou e, quando o encarei confusa, ele complementou: - O garoto com a Hay é o Allsin. Não é ele que queremos unir.
            -An... – Soltei abobada. – Idiota! – E bati em sua barriga usando as costas da mão. – Nós temos que separar esse dois para, depois, uni - lá ao cara certo. Essa é só a primeira parte do meu plano.
            -Me avisa quando deixar de ser o ‘’seu’’ plano, e então eu vejo se participo. – A Nina disse virando de costas e saindo.
            -Ninaqua Fisher, volta aqui, por favor! – Supliquei chorosa.
            -Larga de ser dramática, Ka. Ela só estava brincando.
            -Ora, eu sabia Deyth. Eu estava fingindo, também!
            -Kaitlin,quando você aprender a atuar me avisa, que vejo se vou acreditar em você. – A Ninaqua tornou a juntar-se a nós.
            -Não importa! – Falei balançando a mão indiferente. – Nós temos que agir, e logo!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Elementares parte 39

Oi meus amores!! Voltei! Já tem um tempo, mas como estava com preguiça de postar algo, só resolvi dar as caras hoje. Enfim, vamo que vamo, que hoje tem mais elementares.

ELEMENTARES 

            -Ah, oi... – Falei sem graça.
            -Sabe, você não tem nenhum direito de falar assim com a Nina! – Ele disse furioso, vindo em minha direção. – Geralmente a história é o contrário, Kaitlin. Não é só porque ela ignorou sua ajuda, e fez isso por estar sensível, que você pode dar um sermão nela.
            -Mas eu... – Tentei, em vão, me explicar, pois fui interrompida pelo Deyth.
            -Primeiro eu tenho que terminar! – Ele ordenou, apontando o dedo para meu rosto. – Quando está tudo bem entre você e o Andrew, a senhorita ignora a todos. Mas quando vocês brigam, você corre para nosso ombrinho e nós te esnobamos você reclama. Certo? Pois é... agora que uma amiga sua, que sempre esteve ao seu lado, parece triste, você não consegue ser minimamente compreensiva com ela e já sai logo dando patada. Como assim?! Será possível que você não aprendeu nada com tudo o que nós te falamos em outros momentos?! – Ele cuspia as palavras em mim, como se tentasse se livrar de uma raiva que há muito tempo esteve resguardada.
            -Chega de discussão! – A Nina exclamou, se enfiando entre o Deyth e eu, que estávamos frente a frente prestes a nos atracar. – Vocês não percebem que esse tipo de atitude somente destrói a amizade de vocês? Até onde eu sei nós somos grandes amigos.
            -Eu só estava tentando te ajudar, Ninaqua! – Deyth disse emburrado, cruzando seus braços sobre o peito e fazendo uma careta engraçada. O que fez com que eu levantasse o canto de meus lábios, formando um sorriso tímido.
            -Eu agradeço a sua ajuda, mas lembre-se que eu sei me defender sozinha. – Ela respondeu abraçando-o – Ei, não fique emburrado, você sabe que eu te amo! – Continuou depois que eles se soltaram, agora com sei típico sorriso bobo no rosto.
            -Hunf – Deyth bufou, dando-se por vencido. – Eu bem que tentei, mas é impossível ter raiva de você. Muito menos deixar de amá-la!
            -Ai que lindo, adoro reconciliações! – Falei piscando os olhos. Apesar de me sentir um pouco excluída, eu não queria estragar a felicidade deles.
            -Ninguém te chamou para a conversa, Kaitlin! E quem disse que você está perdoada?
            -Deyth! – Nina exclamou, dando uma cotovelada nele e lançando um olhar repreensivo. – A gente também te ama, Ka. Você sabe disso.  – Ela falou em um tom cansado. – Só que o Deyth é muito temperamental e tem dificuldade de se expressar devidamente. Mas você já conhece a peça!
            -É verdade, - Revirei os olhos – até parece que eu não conheço vocês dois! – Joguei meus braços por cima do ombro de cada um e comecei a arrastá-los em direção ao ponto de encontro matinal de todos, o refeitório. Ou como o Deyth gosta de dizer: salão de refeições. Ele fala que é mais bonito, por mim tanto faz.
            -Nós vamos comer na mesa com todos ou vocês preferem ao ar livre?
-E isso faz diferença?! – Perguntou uma Nina bem mais feliz que a de poucos instantes atrás. – Contanto que eu tenha a companhia de meus amigos – ela nos envolveu com os braços – não tem porque me preocupar!
-Bom, - Dei uma pausa estratégica só para dar um suspense. Quando os dois pararam e me encararam com um olhar indagador, eu sorri e continuei – Restou você decidir Deyth! – Apontei o dedo para ele, enquanto ele revirava os olhos com uma expressão de quem não via a mínima graça no meu showzinho. A Ninaqua parecia se divertir tanto quanto eu com toda a cena.
-Vocês duas não têm a menor graça. – Ele falou intercalando olhadelas entre nós. – Mas como eu estou de bom humor hoje, eu dou um desconto para vocês.
-Bom humor?! Nem parece! – A Nina sussurrou para mim, me fazendo rir baixinho. O Deyth olhou para trás curioso, mas como nós fingimos que nada estava acontecendo ele se voltou para frente.
O Deyth ia andando na frente, pensando no que faríamos, enquanto nós duas ficamos um pouco para trás, nos movendo devagar e apreciando a linda paisagem que o campus de nossa escola oferecia.
Estávamos passando por um amplo corredor que, em qualquer canto que se olhasse, era possível ver alguma peça de decoração de épocas e estilos diferente. E, por mais estranho que possa parecer, o conjunto da obra era lindo, tudo ali combinava perfeitamente. Como se aqueles objetos tivessem sido feitos sob medida para estarem juntos, para se completarem.
Entretanto nada se comparava com o que estava por vir.
Do corredor fechado em que andávamos antes nós viramos a esquerda em uma esquina que tinha uma armadura enferrujada que parecia protegê-la, e fomos parar na varanda principal do prédio, que dava para o portão de entrada do Campus (que tinha uma extensa escada de mármore à sua frente). Essa varanda também levava ao corredor principal do prédio, por onde todos entram sempre que vem para cá. Além disso, ela também é a única parte da construção que circunda todo o prédio ininterruptamente, pois fica no térreo.
Ao chegar na varanda a claridade foi tanta que nós tivemos que parar e piscar os olhos diversas vezes até que eles se adaptassem.
Depois que nos acostumamos, olhamos para o céu e, ao ver como o dia estava belo, ficou claro para os três onde nós iríamos tomar o café da manhã.
-Aqui parece perfeito para mim! – Deyth falou triunfante. – O que vocês acham, madames?! – Perguntou com um sorriso galanteador e, segurando nossas mãos, nos puxou para o gramado verde.
-Aprovado! – Exclamamos em uníssono eu e a Nina.
Jogamos-nos no chão e, deitados, ficamos mudos por um bom tempo, apenas absorvendo toda a energia positiva que a mãe-natureza emanava. Principalmente o Deyth, que parecia extasiado com o contato com o elemento com o qual tinha afinidade.
-Gente, eu sei que isto aqui está ótimo, mas caso vocês tenham se esquecido nosso objetivo era comer, pois daqui a pouco nós temos aula. – A Nina disse sentando-se e nos trazendo de volta a realidade ao lembrar do que nos esperava pelo resto do dia.
-É verdade. – Suspirei tristonha. – Já imaginava que esse momento mágico fosse chegar ao fim em alguma hora. Vem Deyth! – Exclamei ao ver que só faltava ele se levantar agora que eu e a Nina estávamos de pé.
-Nem pensar! Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira. Eu faço parte da terra, meninas, assim como... – Nós o interrompemos, sabendo o que ele ia falar.
-Assim como ela faz parte de mim! Conhecemos essa história...
-E eu estou farta desse argumento! Vamos logo! – Como ele nem se mexeu, eu o segurei pelos braços e a Nina as pernas e nós começamos a arrastá-lo até a comida.
            -Meninas me soltem! – Ele se debatia furiosamente e gritava.
            Eu e a Nina nos entreolhamos e, como se uma tivesse lido a mente da outra, nós o soltamos ao mesmo tempo e ele caiu no chão. Mas ele não se machucou, a grama amorteceu a queda. E depois, o Deyth tinha afinidade com a terra, então jamais seria ferido por ela, a não ser que alguém quisesse. Como, por exemplo, em uma luta.
            -Acho que vocês esqueceram a delicadeza na cama. – Ele reclamou espanando a poeira, alguns grãos de terra e plantas da roupa e dos cabelos.
            -Para de reclamar, Deyth! Você nem chegou a se machucar. Não precisa ser tão ranzinza. – A Nina falou enquanto ajeitava o cabelo que ficara bagunçado por causa do vento.
            -Não sei o que fiz no passado, mas deve ter sido algo horrível para agora eu ser punido tendo que aturar vocês. – O Deyth tornou a reclamar, soando como uma criança mimada.
            -Se for para te ouvir reclamar o dia inteiro, eu prefiro ficar longe de... – Parei de falar, pois a cena que vi quando encarei o Deyth me deixou totalmente surpresa. Realmente, eu estava impressionada com o que estava acontecendo no gramado bem embaixo do meu nariz. Abri a boca feito uma idiota e congelei.

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Beijão para todos!
Ah, tamo quase no cap. 4 *--*