quarta-feira, 16 de maio de 2012

Elementares parte 42 - Para o Jorge!! :3

Ola!! Boa noite para aqueles q estão presentes! E para o chato do Jorge (Lá do Lua Escura)... Vim postar, meus amores,mais um pouco da minha chatice q eu chamo d história. Enfim, desculpem a demora, mas vocês já até conhecem minhas desculpas, sabem que sou lerda e tudo o mais. Entretanto, prometi não largar ninguém para trás! E promessa feita é promessa cumprida! Bora postar!!

ELEMENTARES 


Seu rosto aproximou-se do meu e eu não notei. Era como se uma névoa pairasse ante meus olhos. Eu estava sendo hipnotizada por algo sombrio e desconhecido.
            Passei meus braços por suas costas e puxei seu corpo para mais perto do meu. Ficamos colados a partir desse momento.
            Ele deixou escapar um rizinho de excitação quando, decidida, eu colei nossos lábios. Selando-nos em mais um em meio aos inúmeros beijos que são distribuídos todos os dias mundo afora, seja nesse ou no outro.
            Seu gosto não era adocicado como o da maioria dos garotos. E ele não era desesperado igual a eles. Seu beijo gozava de perfeita calma e tranquilidade. Pode-se dizer que era experiente.
            Um suspiro de minha parte se fez ouvir quando ele apertou seu corpo ao meu. Ele deixou escapar mais um risinho de excitação e fez menção de entrelaçar nossas línguas com mais intensidade, acelerando o beijo.
            Minha mente já havia perdido o controle natural do fluxo de pensamentos. A única parte sã dela gritava em alerta por nós estarmos quase caindo da mureta. Pena que meu corpo não respondia mais ao cérebro. Eles haviam sido desconectados pelo desejo natural do corpo.
            Natural nada! O desejo era inteiramente carnal. Algo desconhecido pulsava dentro de mim perante o toque impetuoso do Allsin. Um sentimento novo e desesperado percorria o meu corpo em busca de uma satisfação que apenas o rapaz à minha frente podia lhe proporcionar.
            Um desejo animal e repleto de luxúria me preenchia. Era como veneno pulsando em minhas veias.
            Com as mãos em seu peito eu o empurrei, fazendo com que nos separássemos. Ele me encarou com um olhar que me questionava o que eu pretendia fazer. Ofegando e entrecortando as palavras falei: - Allsin, - Seu nome saiu de minha boca com certo calor, eu pensei poder ver a palavra dançar em volta dele, como se brincasse comigo e com minha sanidade. Maluca! Eu só podia estar ficando maluca. – nós vamos acabar caindo. – Meu tom de voz era de alarme, eu realmente estava preocupada. Entretanto não era pelo motivo certo.
            -Ora, não seja por isso! – Ele exclamou, enquanto envolvia minha cintura com seus braços e impulsionava o corpo para o lado, atirando o peso para o vão que nos separava do chão e fazendo com que caíssemos na grama nenhum pouco convidativa.
            Incrível, mas não machucou como eu esperava.
            Ele passou as mãos pelo meu cabelo e, bruscamente, puxou minha cabeça para si. Esse menino não perdia tempo! E depois, ele já deveria imaginar qual seria a minha reação.
            Entreguei-me inteiramente às suas caricias. Acho que até esqueci qual era o meu nome.
            Naquele momento não fazia a mínima diferença quem ou o que nós éramos. Apenas o nós dois importava.
            Só que, como de costume, nada realmente acontecia conforme minha mente me informava.
            Eu acreditava estar sozinha. Mas não estava.
            Eu acreditei que o Allsin fosse um rapaz sério. No entanto julguei-o precipitadamente.
            E pior, fui rude com meus amigos!
            Com os meus amigos? Nem eu acreditei quando me dei conta de que estava sendo enganada por alguém que queria me ver longe de todos aqueles que sempre me protegeram e me amaram.
            Como eu pude trair meus amigos? Eu não consigo entender o porquê de tanta tolice da minha parte.
            Bem, melhor esquecer essa parte da história por enquanto, pois contar a surpresa antes da hora acaba com a emoção.
            Enfim, nós estávamos tão entretidos com o beijo, (pelo menos eu estava!) que acabamos por não notar os três corpos que, da varanda, estavam tentando nos observar.
            Eles se escondiam bem, fazendo com que fosse difícil vê-los. Sem contar que eu passava a maior parte do tempo de olhos fechados e concentrada em algo mais importante, julgava eu, que figuras curiosas. Porém não sentir a presença de espírito deles era quase impossível. Somente um bom bloqueio psíquico me impediria de notá-los.
            Logo constatei que os corpos eram a Ninaqua, a Kaitlin e o Deyth. Mas meu cérebro não percebeu a importância deles naquele momento, então eu tratei de esquecê-los, assim como esquecera de mim e dos meus sentimentos.
            Contudo, por obra do destino, não era apenas eles três a nos observar. Bem, tecnicamente, ele não estava bisbilhotando.
            Era cedo e o dia prometia a presença de um sol estonteante. Então não seria surpresa alguma encontrar pessoas caminhando pelo pátio naquela hora. A rota alternativa até o refeitório costumava ser adotada em dias ensolarados.
            Quando senti um olhar pesar sobre mim foi como se parte de minha sanidade houvesse retornado. Com isso separei-me subitamente do Allsin e busquei quem estaria me encarando. Eu imaginei inúmeras possibilidades, mas nenhuma delas me preparou para a expressão de nojo e repulsa que o Ethan lançava para mim enquanto caminhava lentamente pela varanda.
            Em instante algum ele parou de andar, mas certamente ele havia diminuído o ritmo. Assim que nossos olhares se encontraram ambos desviamos o rosto da direção do outro.
            Diante de seu olhar austero senti-me suja e acabei por tentar me afastar do Allsin, que ainda mantinha seus braços em minhas costas. Ele não recuou quando o empurrei, não moveu nenhum músculo sequer, apesar de que, durante os treinamentos corporais, fosse nítido que nossas forças eram equivalentes.
            Eu me perguntava se essa certeza não poderia se mais uma peça que o destino planejava armar para cima de mim.
            -Ei, - Allsin começou a falar de forma suave, trazendo o meu olhar de volta a ele. – você não precisa se preocupar com nada do que esse garoto pensa, Hay. – Seu rosto transmitia doçura e bondade. Mais tarde eu o veria como um potencial ator. – Você não precisa se preocupar com ele. Aliás, por que você não tenta esquecê-lo? – Ele perguntou venenosamente. Em suas palavras o indicio de uma trama complicada se fazia presente, mas eu não tinha a menor ideia do que ele poderia estar tramando.
            Allsin e eu sempre fomos do mesmo nível de treinamento, o avançado. Assim como o Joseph, a Terry, o Omek, o Ethan e as irmãs Chelliwater. Em resumo, todos aqueles que já estudam aqui há um bom tempo. Então isso significava que o nosso nível de conhecimento era o mesmo. Por isso, às vezes, eu sentia certa dificuldade ao tentar ler sua mente, pois ele era páreo duro na arte da defesa mental e acabava por dificultar o uso de minha habilidade especial, já que ela requeria acesso à mente.
            Com todos aqueles do mesmo nível que eu a dificuldade em lê-los era sentida, mas ainda assim eu tinha confiança de que, em breve, teria total controle sobre meu poder. E, graças a isso, ninguém iria refrear meu avanço na mente de outros. É claro que, independente do que eu fosse capaz de fazer, eu evitava ao máximo entrar na cabeça das pessoas, pois me sentia culpada por invadir a privacidade delas por qualquer besteira. Mas se fosse importante eu não teria alternativa senão invadi - lá!
            -Por que a sugestão, Allsin? – Perguntei tentando esconder meus, provavelmente nítidos, sentimentos com relação ao Ethan. Não conseguir entender-lo me afligia, então eu resolvi descobrir o que ele pensava por meio de perguntas. Nada que um bom interrogatório não resolvesse.
            É claro que meu esforço de omitir o que sentia havia sido em vão, pois, com um sorriso bobo brincando em seu rosto, ele disse: - Hayley, você acha mesmo que eu nunca notei o afeto que você tem por ele? Não só eu, mas todos a sua volta. – ‘’Tirando o próprio palerma em si. Que consegue ser lerdo o suficiente para não perceber que tem uma menininha meiga caída a seus pés. ’’ Sua mente gritava para mim. Parecia ser algo incontrolável nele. Acho que era raiva ou algo do gênero. Emoções fortes, não importa quais fossem, costumavam atiçar o que eu gosto de chamar de grito mental. ‘’Como ele consegue?! Só mesmo porque tem um rostinho bonito e um sorriso cativante. Se não fosse por isso...’’ Seus pensamentos eram frios e sarcásticos. Ele não parecia gostar muito do Ethan, mas não era uma sensação recente, desde sempre os dois não se entendiam. Eu esperava um dia descobrir o motivo.

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Bjs e eu prometo que volto!!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Filosofia de Banheiro - Again!


Amores da minha vida, como vocês estão?! Vim postar hoje nesse dia frio e chuvoso uma de minhas 'filosofias de banheiro'. Espero que vocês estejam sentido falta de mim, porque senão o remorso que sinto de não estar postando não é necessário, aí eu largo todos de vez! Não, não...Eu não faria isso, jamais! Amo vocês demais. De verdade.
Bem, de qualquer forma, estou aqui humildemente exibindo mais um dos meus estranhos pensamentos e espero agradá-los com o que escrevi.Quem não gostar, por favor, aguarde e volte outro dia! Mas sem insultos, certo?  xD 


Tristeza, sentimento profundo que assola nossas vidas. Por venturas é aquele que nos leva a danação. Tristeza, o que tu queres de minha vida senão usufruir de minha solidão? Tristeza, por que tens de ser tão dolorosa? Qual o seu problema em ser proveitosa? Tristeza, creio que sem ti minha vida seria sem graça, mas será possível que não consigas largar-me nem por um minuto sequer? Tristeza, qual é mesmo tua função? Sua existência tem alguma razão? Tristeza, por que tu me deixas sem chão? Tristeza, o que andas fazendo com meu coração? Por que estás sempre a destruí-lo pouco a pouco? Tristeza largue-me agora! Estou começando a agir como um louco... Deixe-me em paz e procure alguém que lhe queira, sentimento tão fugaz. Tristeza, sei que tu não és um dos melhores sentimentos, mas deixo as portas de meu coração abertas, caso resolva voltar atrás. Ao menos contigo ainda há algo para ser sentido, mesmo sendo algo doloroso. Tristeza, apesar de ter lhe dito para não voltar nunca mais, saiba que me arrependo profundamente, e espero ansiosamente por seu retorno. Pois, ser for para definhar por solidão, que seja com minha doce tristeza ao lado. Poderemos compartilhar nossa dor um com o outro. Até o fim de meus dias serei somente seu, minha querida, mesmo que eu lhe rejeite vez ou outra.

Um beijo gelado para todos!!!  *-----*

Ah, só pra acrescentar...

"Aqueles que nos amam, nunca nos deixam de verdade." (Sirius Black)